Religiões & Influências

By | 2/08/2014 11:05:00 PM Leave a Comment
A influência
judaica na igreja



De Luis A R Branco:
Nossa obrigação como apologetas cristãos é o de alertar a igreja quanto aos perigos por trás de determinadas práticas. John M. Frame diz que a apologética pode ser tratada no meio cristão de três formas distintas: 1. A apologética das evidências: É a apresentação racional da fé cristã, oferecendo bases credíveis para aquelas pessoas que têm dificuldade de crer no evangelho. 2. A apologética da defesa que oferece respostas em defesa do evangelho para aqueles que tentam deturpar a mensagem da verdade. 3. A apologética da ofensa, que é o ataque ou denúncia explicita daqueles que se utilizam do evangelho com objetivos escusos
.

Com base em nossa missão apologética devemos mostrar a irracionalidade, a deturpação e denunciar explicitamente as aberrações destes movimentos tidos judaizantes espalhados pelo Brasil. Devido ao espaço pequeno, seremos bastante resumidos em nossa apresentação, mas o suficientemente convincente para que você se afaste definitivamente destes grupos heréticos.



Em primeiro lugar, precisamos entender qual a missão de Israel e do Antigo Testamento na história da redenção. Em meu recente livro Israel e a Igreja, procuro esclarecer: “O Antigo Testamento, com todas as suas leis, rituais e tradições, tem sido muitas vezes interpretado de forma equivocada, principalmente por alguns segmentos cristãos, não tão novos como imaginamos, que desde o princípio da igreja tem procurado trazer para dentro da Nova Aliança elementos oriundos das tradições judaicas, culminando naquilo que conhecemos como “cristãos judaizantes”. O Antigo Testamento fornece certamente a preparação teológica essencial para tudo aquilo que emergirá através da Igreja do Novo Testamento. 

A missão de Israel no Antigo Testamento envolvia elementos muito particulares para aqueles dias e tentar transferir estes elementos para os nossos dias, pode certamente nos induzir a erros e a cometer interpretações equivocadas da missão de Israel [...].” [2].


Alguns dos costumes judaicos estão muito mais relacionados com questões de saúde sanitária, devido à sua localização geográfica e questões climáticas do que propriamente com questões religiosas. Já no Novo Testamento, determinadas proibições estavam relacionadas com comida sacrificada a ídolos. Se um cristão judaizante fosse realmente fiel a uma dieta kosher, ele jamais poderia comer em qualquer restaurante que não fosse judaico, ou mesmo na casa de um não judeu. Como isto não acontece, na maioria dos casos, passa a ser uma espécie meio neurótica de exercitar uma crença.

O mesmo acontece com relação às vestimentas, festas e instrumentos judaicos. O shofar, por exemplo, virou moda dentro das igrejas, no entanto, é usado de forma totalmente equivocada em relação ao judaísmo, onde, por exemplo, só homens poderiam soprar o Shofar, em determinados momentos e em determinadas orações. Já fui em uma igreja onde o Shofar é soprado por mulheres, crianças a qualquer hora e momento. O que mostra que na verdade, não estamos revivendo em hipótese alguma o fortalecimento do judaísmo nas igrejas, mas um sincretismo religioso que reúne elementos de todo tipo de religião.

Outra aberração deste segmentos judaizante é a transliteração dos nomes de Deus, e de Jesus para os nomes judaicos. O que é completamente sem sentido. Nem o cristianismo, nem mesmo o judaísmo sacralizaram o idioma. Quando o Senhor Jesus nos enviou a todo o mundo (Mt 28:18-20), incluiu a responsabilidade de repassar ao povo os seus ensinos, e percebemos, que desde o princípio, foi do entendimento dos apóstolos e daqueles que os precederam, que o evangelho deveria ser pregado na língua local e não em grego, hebraico ou aramaico. A crença judaica de um Deus universal não seria compatível com a necessidade de traduzir textos, usos e costumes. O Antigo Testamento foi traduzido na totalidade em Alexandria, no Séc I, a.C. Nos dias de Jesus, por exemplo, os judeus eram livres para usar a língua corrente, grego, aramaico ou mesmo latim. Portanto, essa ênfase em transliterar os nomes de Deus entre outras coisas é outra neurose deste sincretismo.


Outro sinal impressionante deste movimento que não é nem cristão, nem judeu, é a substituição das festas cristãs por festas judaicas. Em primeiro lugar é uma atitude totalmente imprópria, sem relação alguma com o cristianismo, em segundo lugar não é um retorno à raízes judaicas, mas o fortalecimento deste sincretismo estranho. Não vou perder tempo aqui tentando defender o natal, aniversários e outras festas cristãs, pois já tenho isto escrito noutros artigos, mas não podemos deixar de citar o pai da igreja Tertuliano (ano 160-220 d.C.) que disse: “Nós (os cristãos) nada temos com o Sábado, nem com outras festas judaicas, e menos ainda com as celebrações dos pagãos. Temos nossas próprias solenidades: O Dia do Senhor…” A Didaché, um dos documentos mais antigos do cristianismo diz: “No dia do Senhor (no domingo) reuni-vos todos juntos para a fração do pão E dai graças depois de confessar os vossos pecados para que vosso sacrifício seja puro” (Didaché, XIV). Já Inácio de Antioquia, no ano 107 d.C. exorta aos cristãos de seu tempo que “de nenhuma maneira os cristãos devem sabatizar”.


Fonte: Genizah

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