ALERTA 2013, POR CRISTÓVÃO BUARQUE
O ano de 2012 termina com o país
apresentando seu menor índice de desemprego da história, os turistas
brasileiros gastando 20 bilhões de dólares no exterior, a desigualdade
diminuindo e o salário médio do trabalhador subindo.
Quase tudo permitiria fazer do último
artigo do ano um momento de celebração. Mas, ao invés de um tradicional Feliz
Ano Novo, é mais correto alertar para os riscos adiante.
A inflação mostra sinais de sair do
controle. A taxa seria ainda maior se não fossem as medidas artificiais de controle
de preços, que não podem durar muito, e vão cobrar um preço alto quando se
esgotarem como, por exemplo, a repressão ao preço do combustível, que
desequilibra financeiramente a Petrobrás.
O reduzido desempenho do PIB tem
características estruturais que dificilmente serão superadas de maneira
estável, se a economia não for capaz de fazer duas inflexões.
Primeira, mudar a exagerada
preferência pelo consumo que sacrifica a poupança. O Brasil consumidor de hoje
inibe a taxa de crescimento no futuro, por falta de poupança. Esta falta de
poupança está vinculada não apenas à preferência pelo consumo, mas também à
falta de oportunidades de investimento nos setores mais dinâmicos da economia
moderna.
Por isso, a segunda inflexão é
desenvolver a capacidade de inovação para a economia brasileira oferecer
oportunidades, no setor de produtos de alta tecnologia, o que exige uma
revolução educacional ainda não iniciada, nem mesmo anunciada em 2012.
É necessário alertar para o aumento
nos gastos públicos que seguirão pressionando Cabe alertar que a inflação sobre
os bens de consumo das camadas mais pobres, em quase 8% este ano, reduz
substancialmente os resultados da Bolsa Família e os aumentos no Salário
Mínimo.
ainda mais o risco de elevação da
inflação.
O reduzido desempenho do PIB tem
características estruturais que dificilmente serão superadas de maneira
estável, se a economia não for capaz de fazer duas inflexões.
Primeira, mudar a exagerada
preferência pelo consumo que sacrifica a poupança. O Brasil consumidor de hoje
inibe a taxa de crescimento no futuro, por falta de poupança. Esta falta de
poupança está vinculada não apenas à preferência pelo consumo, mas também à
falta de oportunidades de investimento nos setores mais dinâmicos da economia
moderna.
Por isso, a segunda inflexão é
desenvolver a capacidade de inovação para a economia brasileira oferecer
oportunidades, no setor de produtos de alta tecnologia, o que exige uma
revolução educacional ainda não iniciada, nem mesmo anunciada em 2012.
É necessário alertar para o aumento
nos gastos públicos que seguirão pressionando Cabe alertar que a inflação sobre
os bens de consumo das camadas mais pobres, em quase 8% este ano, reduz
substancialmente os resultados da Bolsa Família e os aumentos no Salário
Mínimo.
ainda mais o risco de elevação da
inflação.
Veja na íntegra em; O Globo Blogs

0 comentários:
Não deixe de fazer o seu comentário, por favor
Sua opinião é muito importante